Censo de estrutura da Atenção Primária à Saúde no Brasil (2012): estimativas de coberturas potenciais
AUTOR(ES)
Poças, Kátia Crestine, Freitas, Lúcia Rolim Santana de, Duarte, Elisabeth Carmen
FONTE
Epidemiol. Serv. Saúde
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
RESUMO OBJETIVO: estimar e discutir indicadores selecionados de estrutura da Atenção Primaria à Saúde (APS) no Brasil em 2012. MÉTODOS: estudo ecológico descritivo, com dados do censo das unidades de APS, etapa do Programa para Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB); indicadores de coberturas potenciais foram estimados para infraestrutura, composição da equipe e serviços disponíveis. RESULTADOS: os resultados evidenciaram altas coberturas (≥70%) para agentes comunitários de saúde (87,6%), equipes com atendimento em cinco ou mais dias na semana (71,4%), em dois turnos ou mais (70%), com consulta de enfermagem (70,9%) e curativos (70,4%); porém, coberturas ainda são incipientes (≤30%) para equipes em unidades com sinalização externa adequada (25,4%), prestando atendimento nos finais de semana (28,4%) e contando com profissionais para acolhimento (10,4%). CONCLUSÃO: os achados deste estudo apontam para as grandes desigualdades de coberturas potenciais relativas aos indicadores de estrutura da APS entre as Unidades da Federação.
ASSUNTO(S)
avaliação em saúde estrutura dos serviços atenção primária à saúde
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