Carteiras Igualmente Ponderadas com Poucas Ações e o Pequeno Investidor

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. adm. contemp.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-10

RESUMO

Este artigo analisa carteiras igualmente ponderadas (1/N) com foco no investidor sem sofisticação, com carteiras de pequenas de ações. A quantidade de ações incluídas nas carteiras 1/N foi de 6 a 16, e o rebalanceamento, feito apenas três vezes ao ano. O período de análise incluiu retornos diários e mensais, entre 1998 e 2011. O desempenho das carteiras 1/N foi comparado ao de fundos de investimento em ações (FIAs), a uma carteira de mínima variância global com limite de 10% sobre os pesos positivos (MVP 10%) e ao Ibovespa. As comparações empregaram testes não paramétricos, medidas de retorno ajustado ao risco e consideram custos de transação. Os resultados, por sua vez, indicam que os FIAs selecionados apresentam desempenho, na melhor das hipóteses, equivalente ao das carteiras 1/N, apesar de apresentarem desvio padrão menor. Não se constatou retorno mediano das carteiras 1/N significativamente diferente do da Ibovespa e do da MVP 10%. O critério de seleção das ações, segundo ordenamento pelo Índice de Sharpe do período anterior, é relevante, mas o rebalanceamento pode ser feito menos de três vezes ao ano. As carteiras 1/N são, portanto, uma alternativa atraente em relação aos FIAs para investidores com carteiras pequenas de ações, apesar de seus custos de transação poderem ultrapassar 400 pontos base por ano.

ASSUNTO(S)

otimização de carteiras de investimento relação retorno-risco carteiras igualmente ponderadas carteiras ingênuas fundos de ações

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