Carga parasitária em fragmentos de pele intacta e ulcerada em cães com leishmaniose
AUTOR(ES)
Silva, Francine Maria de França, Santos, Edna Michely de Sá, Torres, Sandra Maria, Yamasak, Elise Miyuki, Ramos, Rafael Antonio Nascimento, Alves, Leucio Câmara
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
18/03/2016
RESUMO
Resumo A pele é o local de inoculação da Leishmania spp. nos hospedeiros susceptíveis e dessa forma, as dermatopatias, principalmente as dermatites ulcerativas são os principais sinais clínicos observados. O objetivo deste estudo foi avaliar o parasitismo na pele (íntegra e ulcerada) em cães naturalmente infectados por Leishmania spp. através da técnica de imunohistoquímica. Fragmentos de pele (íntegra e ulcerada) foram coletados de 13 cães com diagnóstico parasitológico (aspirado de medula óssea e esfoliação cutânea) e sorológico positivos (ELISA S7® Biogene) paraLeishmania spp. Amostras foram processadas por imunohistoquímica pelo complexo estreptoavidina-peroxidase. As lesões ulcerativas foram observadas principalmente nas regiões do cotovelo 53,84% (7/13), narina 15,38% (2/13), orelha 23,07% (3/13) e sobre a asa do ílio 7,69% (1/13). Uma intensa carga parasitária foi detectada 46,15% e 76,92% das amostras de pele íntegra e ulcerada, respectivamente. A carga parasitária na pele ulcerada foi estatisticamente superior à pele íntegra (p = 0,0221). Esses resultados indicam que a pele intacta e ulcerada pode albergar uma intensa carga parasitária de formas amastigotas de Leishmania spp., o que pode favorecer a transmissão do parasita.
ASSUNTO(S)
pele leishmaniose imunohistoquímica reservatório cão
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