Caracterização geoquímica dos itabiritos silicoso, anfibolítico e magnetítico da região de Serra Azul - QF, MG

AUTOR(ES)
FONTE

Rem: Rev. Esc. Minas

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-03

RESUMO

Formações ferríferas são importantes fontes de informações sobre a evolução da hidrosfera, atmosfera, biosfera e litosfera da Terra. Esse trabalho reúne dados geoquímicos de elementos maiores, menores e traços (incluindo os elementos terras raras) dos itabiritos silicoso, anfibolítico e magnetítico da Formação Cauê provenientes da região de Serra Azul (QF).Em se tratando das concentrações de elementos-traço, considerados traçadores de contaminação detrital, pode-se inferir que o tipo magnetítico é o que possui uma maior contaminação e que o silicoso, a menor.Embora existam diferenças no somatório total de ETR nos três diferentes tipos de itabiritos estudados, na região de Serra Azul, não foi possível verificar discrepâncias muito significativas no espectro de ETR dos três diferentes tipos estudados. São características comuns aos três tipos de itabiritos: i) anomalias positivas de Eu (Planavsky et al., 2010); ii) enriquecimento em ETR pesados em relação aos leves; iii) razões (Sm/Yb)SN<1 e (Eu/Sm)SN>1 (Bau & Möller, 1993). Os itabiritos magnetítico e o silicoso possuem ainda em comum anomalias positivas de Y, uma característica que aparece em algumas amostras do tipo anfibolítico também. As outras amostras de itabirito anfibolítico possuem anomalias negativas de Y.

ASSUNTO(S)

formação cauê itabiritos geoquímica ffb etr

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