Caracterização da piscicultura na região do Vale do Ribeira - SP

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-02

RESUMO

Este trabalho buscou caracterizar a piscicultura na Região do Vale do Ribeira quanto aos sistemas de manejo. Estudaram-se quarenta e duas pisciculturas sendo que, destas, 36 praticam o sistema semi-intensivo e seis o sistema intensivo, com os seguintes objetivos: engorda de peixes, produção de alevinos e pesque-pagues. Foram listadas 41 espécies de peixes cultivadas. Apenas 6 espécies são nativas da Bacia do Rio Ribeira de Iguape: lambari (Astyanax sp Linneaus, 1758), traíra (Hoplias malabaricus Bloch, 1794), robalo (Centropomus ssp Cuvier e Valenciennes, 1928), jundiá (Rhamdia quelen Quoy e Gaimard, 1824), cascudo (Hypostomus sp Marschall, 1873) e cará (Geophagus brasiliensis Quoy e Gaimard, 1824). Em 95% das pisciculturas foram verificadas fugas de peixes exóticos e alóctones dos cultivos. A tilápia nilótica (Oreochromis niloticus Linneaus, 1758) foi a espécie mais freqüente em escapes, e também é a segunda mais cultivada pelos piscicultores, perdendo somente para o pacu (Piaractus mesopotamicus Halmberg, 1887). Foi possível verificar mediante o cálculo da conversão alimentar, que há um desperdício anual de cerca de 32% da ração utilizada nos cultivos pesquisados. A piscicultura encontra-se em plena expansão nesta região, e já representa a atividade agropecuária mais importante após a bananicultura.

ASSUNTO(S)

cultivo de peixes espécies cultivadas espécies introduzidas

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