Características das mulheres violentadas sexualmente e da adesão ao seguimento ambulatorial: tendências observadas ao longo dos anos em um serviço de referência em Campinas, São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
Oshikata, Carlos Tadayuki, Bedone, Aloíso José, Papa, Mariana de Sá Fonseca, Santos, Gabriela Bezerra dos, Pinheiro, Caroline Damasceno, Kalies, Ana Helena
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-04
RESUMO
A violência sexual é um crime praticado contra a integridade e a liberdade sexual de uma pessoa. Atinge mulheres de todos os níveis socioeconômicos, e o agressor não escolhe a cor e nem a idade da vítima para agredi-las. É causa de elevado custo financeiro ao país e grave problema de saúde pública. Este estudo teve como objetivo avaliar a evolução da adesão de mulheres vítimas de violência sexual ao seguimento ambulatorial, as quais foram atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, entre janeiro de 2000 a dezembro de 2006. Observamos um aumento significativo no retorno às consultas agendadas. Em 2000, 41% das mulheres completavam o seguimento de seis meses, e, em 2006, o índice aumentou para 70%. Cerca de 70% das mulheres compareceram nas primeiras 24 horas após serem agredidas; a agressão por conhecidos triplicou ao longo dos anos. Houve mudanças na forma de intimidação e diminuição significativa na prescrição da anticoncepção de emergência.
ASSUNTO(S)
estupro violência sexual violência contra a mulher
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