Características das fibras musculares de cordeiros nascidos de ovelhas recebendo suplementação proteica no terço inicial da gestação

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-10

RESUMO

Foram utilizadas 80 ovelhas Santa Inês, com 47,49 ± 3,76 kg de peso vivo, cobertas com reprodutores Dorper e alimentadas com concentrado com 15,20; 22,48; 26,52 e 35,65% de proteína bruta (PB) no terço inicial de gestação. As ovelhas, durante o dia, permaneceram em pastagem de capim-aruana (Panicum maximum cv. Aruana). Ao nascimento, foram realizadas biópsias no músculo Semitendinosus esquerdo de cordeiros machos, para avaliar o número e o diâmetro das fibras musculares. Na fase de terminação, os cordeiros foram distribuídos em dois grupos e alimentados com uma dieta controle, contendo 16,18% de proteína bruta (PB) e 79,64% nutrientes digestíveis totais (NDT), sem grão de girassol; ou com uma dieta contendo 9,10% de grãos de girassol (15,03% de PB e 78,96% de NDT). Não houve efeito da alimentação materna sobre o peso dos cordeiros ao nascimento (4,82 kg), aos 30 dias de idade (9,69 kg) e ao desmame (15,38 kg). O sexo influenciou o peso dos cordeiros ao nascimento e ao desmame. O desempenho dos cordeiros na fase de terminação não foi influenciado pela dieta fornecida nessa fase, nem pelo sexo nem pelo manejo alimentar da mãe durante a gestação. Não houve diferença no número (2813,45) nem no diâmetro (13,16 μm) das fibras musculares ao nascimento. O teor de PB de dietas para ovelhas no terço inicial da gestação pode ser reduzido, pois essa redução não influencia no diâmetro e número de fibras musculares.

ASSUNTO(S)

desenvolvimento ponderal ovinos tratamento materno

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