Caracteristicas clínico-evolutivas e morbi-mortalidade de uma coorte de pacientes brasileiros com esclerose múltipla
AUTOR(ES)
Alves-Leon, Soniza Vieira, Malfetano, Fabíola Rachid, Pimentel, Maria Lucia Veluttini, Estrada, Claudio Luiz Duque, Pereira, Valéria Coelho Santa Rita, Liem, Assuncíon Martinez, Novis, Sérgio Augusto Pereira
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
Estudamos as características clínico-evolutivas de pacientes com esclerose múltipla (EM) acompanhados no HUCFF-UFRJ desde 1978. Foram usados critérios de Poser et al. e MC Donald et al. para o diagnóstico de EM. De 188, 122 foram incluídos. Oitenta e cinco eram mulheres. A média de idade de início foi 32,2 anos (6,0-61,0±10,3), predominando caucasianos (n=82/67%). A forma recorrente-remitente (EMRR) foi mais freqüente (n=106/86,8%). Formas mono-sintomáticas no primeiro surto foram significativamente mais freqüentes em caucasianos do que em afro-brasileiros (p<0,05). Dezessete pacientes apresentavam a forma benigna (13,9%) e 43 a grave (35,2%). A forma benigna foi associada com a EMRR (p=0,01). A taxa de letalidade 2,12% (4 óbitos). Nossos resultados são semelhantes aos de outras séries brasileiras no que se refere ao sexo e idade, e falta de correlação entre EDSS e número de surtos; confirmamos gradiente sul-sudeste de distribuição afro-descendente, associação significativa entre primeiro surto mono-sintomático e caucasianos e menor freqüência de formas benignas.
ASSUNTO(S)
esclerose múltipla mortalidade morbidade epidemiologia brasil
Documentos Relacionados
- Características clínico-evolutivas de 134 pacientes com histoplasmose disseminada associada a SIDA no Estado do Ceará
- Perfil epidemiológico da morbi-mortalidade masculina
- 7 - Morbi-mortalidade por violências e acidentes
- Influência da sedação na morbi-mortalidade em terapia intensiva
- Influência do tratamento neoadjuvante na morbi-mortalidade das esofagectomias