Características clínicas e frequência de polimorfismos em TLR4 em pacientes brasileiros com espondilite anquilosante

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Reumatol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-10

RESUMO

RESUMO Objetivos: A imunidade inata está envolvida na fisiopatologia da espondilite anquilosante (EA), com a participação de bactérias gram-negativas, modulação do antígeno leucocitário humano (HLA) B27 e o envolvimento de receptores de reconhecimento de padrões, como os receptores Toll-like (TLR). O objetivo deste estudo foi investigar as características clínicas e a frequência de polimorfismos em TLR4 (Asp299Gly e Thr399Ile) em uma coorte de pacientes brasileiros com EA. Métodos: Fez-se um estudo transversal que envolveu 200 pacientes com diagnóstico de EA e um grupo controle saudável de 200 indivíduos. Mediram-se a atividade da doença, a gravidade e a capacidade funcional. O estudo dos polimorfismos em TLR4 foi feito com o método de polimorfismo de fragmentos de restrição. O HLA-B27 foi analisado por reação em cadeia da polimerase convencional. Usou-se o programa SPSS Statistics 20 da IBM para a análise estatística e foram considerados significativos valores de p inferiores a 0,05. Resultados: A média de idade e a duração da doença foram de 43,1 ± 12,7 e 16,6 ± 9,2 anos, respectivamente. A amostra foi predominantemente do sexo masculino (71%) e de não brancos (52%). Do grupo de pacientes 66% eram HLA-B27 positivos. A amostra de pacientes foi caracterizada por uma alteração funcional moderada e um elevado grau de atividade da doença. Não foi encontrada associação estatisticamente significativa entre os polimorfismos em TLR4 e a susceptibilidade à EA. Conclusões: Os polimorfismos em TLR4 399 e 299 não foram mais frequentes em pacientes com EA em comparação com controles saudáveis e nenhuma das variáveis clínicas esteve associada a esses polimorfismos.

ASSUNTO(S)

espondilite anquilosante polimorfismos em tlr-4 hla-b27

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