Características anatômicas da fístula anal avaliadas por Ultrassonografia Anorretal Tridimensional: Há correlação com a teoria de Goodsall?

AUTOR(ES)
FONTE

J. Coloproctol. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

Objetivo: Correlacionar o trajeto (T) da fístula anal, localização do orifício externo (OE) e orifício interno (OI) na hemicircunferência anterior (HCA) e posterior (HCP), utilizando 3D-US, com a lei de Goodsall. Método: 151 pacientes com fístulas transesfinctéricas criptoglangulares foram examinados com US-3D correlacionando com os achados cirúrgicos. Identificou-se o tipo de T (retilíneo ou curvo), OE e OI e distribuiu-se os pacientes em 3 grupos: GI:OE e OI localizados em HCA; GII:OE e OI localizados em HCP e GIII:OE e OI em posiç ões opostas. Os achados foram correlacionados com a lei de Goodsall. Resultados: 74/151(49%) incluídos no GI, destes, 41(55%) homens(33/44% com trajeto retilíneo e 8/11% curvo) e 33(45%) mulheres(15/20%-retilíneo e 18/25%-curvo). No GII incluídos 68(45%), destes, 50(74%) homens(39/57%-retilíneo e 11/15%-curvo) e 18(26%) mulheres(14/20%-retilíneo e 04/8%-curvo). GIII = 9(6%) todos os trajetos curvos. A concordância entre o US-3D e os achados cirúrgicos foi de 98% para trajetos e 96% para o OI. Conclusão: Os achados ultrassonográficos permitiram correlacionar fístulas transesfinctéricas com trajetos retilíneos localizadas na hemicircunferência anterior, em homens, enquanto em mulheres a distribuição dos trajetos em curvo e retilíneo foram similares. Na hemicircunferência posterior não houve correlação em ambos os sexos.

ASSUNTO(S)

fístula transesfinctérica teoria de goodsall ultrassonografia anorretal tridimensional

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