Capacidade para o trabalho de cirurgiões-dentistas da atenção básica: prevalência e fatores associados

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. saúde ocup.

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/12/2016

RESUMO

Resumo Objetivo: avaliar os fatores associados à capacidade para o trabalho de cirurgiões-dentistas. Métodos: a amostra foi constituída por 167 cirurgiões-dentistas vinculados à Estratégia Saúde da Família. Foram aplicados questionários sobre a capacidade para o trabalho, dados sociodemográficos, caraterísticas relacionadas ao trabalho, aspectos de saúde autorreferidos, estilo de vida e fadiga. Na análise univariada utilizou-se a estatística descritiva; na bivariada, o teste Qui-quadrado de Pearson, e, na multivariada, a regressão de Poisson. Resultados: 46,7% da amostra mostrou capacidade inadequada para o trabalho, sendo as variáveis independentes associadas: sexo feminino (RP=1,12; IC95%: 1,01-1,23), limpeza não adequada (RP=1,14; IC95%: 1,01-1,29), ambiente úmido (RP=1,35; IC95%: 1,15-1,59), ambiente de trabalho com muito barulho (RP=1,10; IC95%: 1,01-1,30), tarefas repetitivas e monótonas (RP=1,36; IC95%: 1,20-1,55), insatisfação com sono (RP=1,15; IC95%: 1,05-1,25), estado de saúde regular (RP=1,25; IC95%: 1,10-1,41), apresentar de uma a quatro morbidades diagnosticadas (RP=1,14; IC95%: 1,04-1,26), cinco ou mais morbidades (RP=1,52; IC95%: 1,38-1,70) e níveis altos de percepção de fadiga (RP=1,15; IC95%: 1,04-1,26). Conclusão: A amostra estudada apresentou incapacidade para o trabalho, que foi associada a fatores sociodemográficos, características do trabalho, aspectos de saúde e altos níveis de fadiga.

ASSUNTO(S)

saúde do trabalhador fadiga/epidemiologia odontólogos condições de trabalho estudos transversais

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