CAPACIDADE ADAPTATIVA DE ESPÉCIES DO CERRADO UTILIZADAS EM ÁREAS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL1
AUTOR(ES)
Martins, Ana Carolina Ferreira, Schiavini, Ivan, Araújo, Glein Monteiro de, Lopes, Sérgio de Faria
FONTE
Rev. Árvore
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
RESUMOO objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade adaptativa, com base em dados de área foliar específica (AFE) e comprimento do pecíolo (CP) de espécies nativas do Cerrado de duas áreas em recuperação, comparadas com indivíduos-controle. Foram selecionadas cinco espécies na Área 1 (luminosidade intensa) e 10 espécies na Área 2 (luminosidade intensa). Houve diferenças significativas entre as espécies das duas áreas e o controle, para a maioria das espécies estudadas. A AFE e o CP, ao contrário do que se esperava, foram significativamente maiores na Área 2 do que no controle (sombreamento). Entretanto, grande parte das espécies da Área 1 tiveram AFE e o CP iguais ou menores do que o controle e do que as espécies da Área 2. As espécies estudadas possuem, portanto, a capacidade de ajustar sua morfologia e, provavelmente, também sua fisiologia, para a aclimatação a ambientes com luminosidade intensa. Assim, são espécies potenciais para utilização em programas de recuperação ambiental.
ASSUNTO(S)
Áreas degradadas Área foliar específica comprimento do pecíolo
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