Câncer de pele ocupacional: revisão sistemática
AUTOR(ES)
Sena, Jéssica Suellen, Girão, Régio José Santiago, Carvalho, Sionara Melo Figueiredo de, Tavares, Rosielly Melo, Fonseca, Fernando Luiz Affonso, Silva, Patrícia Barros Aquino, Barbosa, Maria Clara Fortes Portela
FONTE
Rev. Assoc. Med. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-06
RESUMO
RESUMO Objetivo: analisar o perfil epidemiológico, os fatores de risco no ambiente de trabalho e os métodos de prevenção dos profissionais de risco para câncer de pele. Método: foi realizada uma revisão sistemática de artigos sobre o câncer de pele ocupacional, publicados entre 1 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013, nas bases de dados Lilacs, Scielo, Medline e Biblioteca Cochrane. A pesquisa baseou-se na intersecção dos seguintes termos: “neoplasias cutâneas” (DeCS), “exposição ocupacional” (DeCS), “epidemiologia” (DeCS) e a palavra-chave “prevenção” e seus equivalentes em inglês. Resultados: após a análise dos títulos e resumos dos artigos, a estratégia de busca resultou em 83 referências, das quais 22 artigos preencheram os critérios de elegibilidade. Discussão: a exposição solar é o principal fator de risco ocupacional para câncer de pele e os trabalhadores ao ar livre são os mais vulneráveis a desenvolvê-lo. Aqueles com baixo nível de escolaridade e ascendência europeia apresentam maior risco de desenvolver a neoplasia. Conclusão: os trabalhadores ao ar livre são mais vulneráveis a desenvolver câncer de pele ocupacional. Os profissionais com baixo nível de escolaridade e ascendência europeia apresentam maior risco de desenvolver a neoplasia. São necessários mais investimentos das empresas na saúde dos trabalhadores por meio de fornecimento de equipamentos de proteção, a fim de prevenir o câncer de pele ocupacional.
ASSUNTO(S)
neoplasias cutâneas exposição ocupacional prevenção de doenças epidemiologia
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