CAMPANHA PELA LIBERDADE DE RAFAEL BRAGA: CORPOS ALIADOS E A PRODUÇÃO DE COMUNIDADES EPISTÊMICAS EM RESPOSTA À ANTINEGRITUDE

AUTOR(ES)
FONTE

Trab. linguist. apl.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-09

RESUMO

RESUMO Neste artigo nosso objetivo é aprofundar a discussão sobre aspectos discursivos do caso de Rafael Braga, especialmente em torno da Campanha pela Liberdade de Rafael Braga. Tomando a filosofia política de Rancière ao lado dos estudos de multimodalidade de Kress e van Leeuwen e da perspectiva estrutural do racismo no Brasil, olhamos para as falas de membros da Campanha pela Liberdade de Rafael Braga e outros atores em torno do tema e para artefatos multimodais produzidos nesse contexto de mobilização coletiva. Sem pretender realizar uma análise discursiva crítica propriamente, assumimos a tarefa de realizar uma crítica discursiva, que se não toma a linguística a modo de categorias de análise, compreende a relevância do discurso para as cenas de desentendimento que o caso de Rafael Braga e a Campanha pela sua liberdade engendram. Para isso, tomamos parte da etnografia que vimos desenvolvendo ao longo dos últimos seis anos no âmbito do projeto “Entre a justiça e os direitos humanos, o encontro da situação de rua com a lei e com a mídia: o caso Rafael Braga Vieira em diferentes gêneros discursivos” (FAP-DF).

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