Brasileiros ilustres no tribunal da posteridade: biografia, memória e experiência da história no Brasil oitocentista
AUTOR(ES)
Oliveira, Maria da Glória de
FONTE
Varia Historia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
O artigo analisa a escrita de biografias como tarefa integrante do projeto historiográfico do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ao longo do século XIX, com base nos discursos de Joaquim Manoel de Macedo e nos estudos biográficos de Joaquim Caetano Fernandes Pinheiro. Para os sócios da agremiação, a biografia deveria cumprir os propósitos de fixação da memória dos brasileiros ilustres, compartilhando com a escrita histórica das ambições de verdade e imparcialidade na representação do passado. Por outro lado, a evocação reiterada de um "tribunal da posteridade", em nome do qual se justificavam o trabalho de memória e a escrita biográfica, vinculava-se à experiência da história como foro de justiça e moralidade.
ASSUNTO(S)
historiografia biografia instituto histórico e geográfico brasileiro
Documentos Relacionados
- Traçando vidas de brasileiros distintos com escrupulosa exatidão: biografia, erudição e escrita da história na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1839-1850)
- História de Farrapos: biografia, historiografia e cultura histórica no Rio Grande do Sul oitocentista
- A biografia, um bem de arquivo
- Viajantes-naturalistas no Brasil oitocentista: experiência, relato e imagem
- Biografia, identidade e narrativa: elementos para uma análise hermenêutica