Blendas de poli(tereftalato de etileno) e polietileno de baixa densidade contendo aluminio : um material proveniente da reciclagem de embalagens

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

Compósitos de polietileno e alumínio (PEAL) podem ser obtidos da reciclagem de embalagens assépticas Tetra Pak pós consumo. Esse compósito é constituído por polietileno de baixa densidade (PEBD), alumínio e um copolímero de polietileno e ácido metacrílico (EMAA). A presença da carga metálica e de um copolímero funcionalizado, que pode atuar como compatibilizante, torna atraente a possibilidade de obtenção de blendas compatibilizadas e reforçadas através da mistura do compósito com outros termoplásticos. Neste trabalho foram preparadas blendas de PEAL com poli(tereftalato de etileno) (PET), também reciclado nas proporções de 30 %, 50 % e 70 % em massa de PET em extrusora de rosca simples e de dupla rosca, e caracterizadas. O método de extrusão influencia a morfologia da blenda, porém as diferenças morfológicas tornam-se menos significativas quando as blendas são moldadas por injeção, e consequentemente as propriedades mecânicas, avaliadas a partir de corpos de prova injetados, não diferem entre si. A análise dinâmico-mecânica mostrou que o processamento afeta a transição vítrea do PET e o módulo na região elástica, em decorrência de diferenças de cristalinidade, da morfologia e de alterações na estrutura do polímero induzidas por cisalhamento. A comparação da morfologia das blendas PET/PEAL, com as blendas PET/PEBD e PET/EMAA preparadas em extrusora de dupla rosca mostrou a excelente adesão na interface das blendas PET/PEAL, comparável à blenda PET/EMAA. Esse resultado é devido à interação entre os grupos polares do PET e do copolímero. Em relação às propriedades mecânicas, comparativamente às blendas PET/PEBD e PET/EMA, o sistema PET/PEAL apresenta aumento no módulo e redução na elongação e na resistência ao impacto devido à presença do alumínio.

ASSUNTO(S)

reciclagem blendas compositos polimericos

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