Bioquímica plasmática de cascavéis (Caudisona durissa LINNAEUS, 1758) em cativeiro

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência Rural

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-12

RESUMO

Acidentes com seres humanos envolvendo a espécie Caudisona durissa possuem a mais alta taxa de letalidade dentre os viperídeos brasileiros. Ressalta-se então a importância para a saúde pública da criação dessa espécie em cativeiro para produção de soro antiofídico. No entanto, essa atividade ainda hoje encontra alguns desafios como a instalação de doenças no plantel, evidenciando a importância de estudos sobre a fisiologia de serpentes. Dessa forma, foram realizadas análises de bioquímica plasmática em 53 serpentes da espécie Caudisona durissa, mantidas em cativeiro. Foram utilizadas amostras de plasma com heparina e as dosagens bioquímicas realizadas em aparelho automatizado (Ciba Corning - Express Plus®). Os resultados e seus respectivos desvios-padrões foram: uréia -1,32mg dL-1 (±1,1); ácido úrico - 2,08mg dL-1 (±1,4); creatinina - 0,52mg dL-1 (±0,2); proteína total - 3,7g dL-1 (±0,7); albumina - 1,62g dL-1 (±0,4); globulinas - 2,08g dL-1 (±0,5); cálcio - 15,25mg dL-1 (±2,8); fósforo - 4,61mg dL-1 (±1,9); colesterol - 171,58mg dL-1 (±52,7); triglicerídeos - 19,29mg dL-1 (±14,3); fosfatase alcalina - 31,04U L-1 (±12,4); aspartato aminotransferase (AST) - 22,25U L-1 (±11,4); alanina aminotransferase (ALT) - 7,11U L-1 (±5,4) e Amilase - 1385,23U L-1 (±568,7). Foram calculados os seguintes índices: relação uréia/creatinina - 2,5 e relação cálcio/fósforo - 3,3. O conjunto de resultados das análises bioquímicas do sangue das cascavéis em cativeiro pode servir como referência para apoio diagnóstico na espécie estudada e para outros trabalhos com o mesmo caráter de observação.

ASSUNTO(S)

caudisona durissa cascavel bioquímica réptil

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