Bioimpedância elétrica e gordura visceral: uma comparação com a tomografia computadorizada em adultos e idosos

AUTOR(ES)
FONTE

Arq Bras Endocrinol Metab

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-02

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a associação entre bioimpedância elétrica (BIA) e gordura visceral (GV) em adultos e idosos. SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo transversal, 191 indivíduos (52% mulheres, 49% idosos), estratificados por sexo, grupo etário e massa corporal. Obtiveram-se dados sobre tomografia computadorizada (área de GV) e BIA (percentual de gordura corporal total (%GCT-BIA), ângulo de fase, reactância e resistência). Análise estatística: Coeficiente de Correlação de Pearson, Anova, Qui-quadrado de Pearson, Curva ROC. RESULTADOS: Áreas de GV > 130 cm² foram mais observadas em idosos e em homens. Entre as mulheres adultas, mostrou-se correlação mais forte entre GV e %GCT-BIA. Os demais grupos apresentaram resultados semelhantes e correlações estatisticamente significantes. As correlações entre GV e ângulo de fase foram fracas e sem significância estatística. As análises da Curva ROC indicaram os seguintes %GCT-BIA que identificaram excesso de GV: homens: 21,5% (adultos), 24,25% (idosos); mulheres: 35,05% (adultas), 38,45% (idosas), com sensibilidade de 78,6%, 82,1%, 83,3%, 66,7% e especificidade de 70,6%, 62,5%, 79,1%, 69%, respectivamente. CONCLUSÃO: BIA apresentou satisfatória sensibilidade e especificidade para predizer GV, entretanto, outros aparelhos e técnicas devem ser investigados para melhorar essa predição.

ASSUNTO(S)

gordura visceral impedância elétrica tomografia computadorizada

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