Biodegradação de corantes têxteis reativos fungos basidiomicetos do ecossistema brasileiro
AUTOR(ES)
Machado, Kátia M.G., Compart, Luciana C.A., Morais, Rúbio O., Rosa, Luiz H., Santos, Mércia H.
FONTE
Brazilian Journal of Microbiology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-12
RESUMO
O potencial de Trametes villosa e Pycnoporus sanguineus de descolorir corantes têxteis reativos utilizados na manufatura de algodão no estado de Minas Gerais foi avaliado. Halos de crescimento e descoloração foram determinados em agar extrato malte (MEA) com 0,002g L-1 do corante. T. villosa descoloriu os 28 corantes testados e P. sanguineus apenas 9. A influência de condições de cultivo (agitação, concentração de corante e concentração de nitrogênio) na degradação do corante azul brilhante Drimaren foi avaliada durante crescimento dos fungos em meio líquido sintético. Agitação favoreceu a degradação e não foi observada repressão da descoloração pelo nitrogênio. Em cultura pura, T. villosa e P. sanguineus descoloriram efluente sintético constituído por uma mistura de dez corantes. Maior descoloração do efluente sintético foi observada no cultivo misto destes dois fungos. Este estudo evidenciou diferenças entre espécies de basidiomicetos tropicais na capacidade em degradar corantes reativos e reforçou o potencial deste grupo de fungos para a descoloração de efluentes têxteis.
ASSUNTO(S)
indústria têxtil efluente sintético corantes reativos
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