Balanço hídrico, injúria renal aguda e mortalidade de pacientes em unidade de terapia intensiva
AUTOR(ES)
Ávila, Maria Olinda Nogueira, Rocha, Paulo Novis, Zanetta, Dirce Maria Trevisan, Yu, Luis, Burdmann, Emmanuel de Almeida
FONTE
J. Bras. Nefrol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-09
RESUMO
Injúria renal aguda (IRA) é uma síndrome de elevada incidência, associada a altas taxas de morbimortalidade. Sepse, grandes cirurgias e baixo débito cardíaco são as principais causas de IRA no mundo. Na maioria destas situações clínicas, a expansão volêmica é o elemento fundamental de prevenção e do manejo terapêutico da IRA, restaurando a perfusão periférica e atenuando a nefrotoxicidade de drogas. Ressuscitação volêmica precoce em pacientes sépticos está associada à prevenção de isquemia tecidual e à maior sobrevida. Contudo, a manutenção de estratégia liberal de infusão de fluidos após ressuscitação inicial pode causar balanços hídricos cumulativamente positivos, e este vem sendo associado a aumento de morbimortalidade em pacientes criticamente enfermos. Neste trabalho, revisamos os principais estudos que associam balanço hídrico positivo (BH+) e morbimortalidade em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Sugerimos que BH+ (não apenas o volume urinário) possa ser utilizado como possível biomarcador precoce de IRA nestes pacientes.
ASSUNTO(S)
balanço hídrico insuficiência renal aguda mortalidade unidades de terapia intensiva
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