Azitromicina no tratamento da leishmaniose mucosa
AUTOR(ES)
Silva-Vergara, Mario León, Silva, Luciana de Almeida, Maneira, Frederico Ricardo Zago, Silva, Achilles Gustavo da, Prata, Aluízio
FONTE
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-06
RESUMO
O presente relato descreve três pacientes idosos com leishmaniose mucosa de longa evolução, os quais eram portadores de cardiopatia crônica. Pela alta freqüência de efeitos secundários e tóxicos dos medicamentos utilizados no tratamento clássico, esses pacientes receberam azitromicina. Este medicamento foi administrado pela via oral, em dose única diária de 500 mg, durante dez dias, em três séries com intervalo de um mês. Em todos, houve cicatrização das lesões depois da terceira série. Um dos pacientes apresentou recidiva após seis meses e uma nova série de azitromicina fez regredir novamente o quadro. Azitromicina pode ser uma alternativa para o tratamento das leishmanioses, principalmente pela concentração adequada em mucosas e nos fagócitos, posologia única diária, boa tolerância e administração oral.
Documentos Relacionados
- Eficácia da azitromicina no tratamento da leishmaniose cutânea
- Falha da azitromicina e do antimonial no tratamento da leishmaniose cutânea em Manaus, AM, Brasil
- Azitromicina para tratamento de leishmaniose cutânea em Manaus, AM, Brasil
- Azitromicina no tratamento da erlichiose monocítica em cães naturalmente infectados
- O uso da associação azitromicina e N-metil glucamina no tratamento da leishmaniose cutânea causada por Leishmania (Leishmania) amazonensis em camundongos C57BL6