Avaliando o efeito contágio entre economias durante crises financeiras
AUTOR(ES)
Perobelli, Fernanda Finotti Cordeiro, Vidal, Tatiana Ladeira, Securato, José Roberto
FONTE
Estud. Econ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-09
RESUMO
O objetivo deste trabalho, a partir das metodologias sugeridas por Forbes e Rigobon (2002) e Corsetti, Pericoli e Sbracia (2005), é verificar indícios de efeito contágio entre quinze economias em oito episódios de crises financeiras. Conclui-se que o modelo de Corsetti, Pericoli e Sbracia (2005), como esperado, apresentou-se mais eficiente em encontrar indícios de efeito contágio, uma vez que abrange variações nas componentes dos retornos não consideradas pelo modelo de Forbes e Rigobon (2002). Os resultados, corroborados por testes de robustez, indicam a crise asiática de 1997 como a mais contagiosa, seguida pelo ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, crise brasileira de 1999, bolha da internet de 2000 e crise do Subprime. Os outros episódios não apresentaram indícios de contágio, o que indica choques restritos ao país de origem da crise.
ASSUNTO(S)
crises financeiras contágio interdependência análise fatorial
Documentos Relacionados
- Crises Financeiras e Modelos de Contágio
- Crises Financeiras e Modelos de Contágio
- Crises financeiras: efeito contágio ou interdependência entre os países? Evidências utilizando uma abordagem multivariada
- Crises cambiais e financeiras: uma comparação entre América Latina e Leste Asiático
- Crises financeiras recentes e poupança externa