Avaliando infertilidade masculina: aspectos epidemiológicos
AUTOR(ES)
Pasqualotto, Fábio Firmbach, Locambo, Cristhiany Victor, Athayde, Kelly Silveira, Arap, Sami
FONTE
Revista do Hospital das Clínicas
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
Evidências nos últimos anos sugerem que a qualidade seminal humana talvez esteja deteriorando. Muitas evidências são retrospectivas, baseadas nas análises de dados coletados com outros propósitos. Aferições da infertilidade masculina são necessárias se quisermos monitorar a capacidade biológica para homens se reproduzirem com o passar do tempo ou entre populações diferentes. Nós igualmente necessitamos avaliar essas aferições em epidemiologia analítica se quisermos identificar indicadores de risco, fatores de risco ou mesmo a causa para piora da fecundidade masculina, o componente masculino da habilidade biológica para reprodução. A mais direta avaliação da fecundidade é medir o tempo necessário para conceber. Uma vez que o tempo da gravidez pode não ser detectado quando de um aborto precoce, o tempo para engravidar é geralmente avaliado como o tempo necessário para obter gravidez que sobreviva até a detecção clínica da gravidez ou mesmo a gravidez que resulte no nascimento de uma criança. Um prolongado tempo para engravidar talvez decorra de algum problema inerente ao parto ou falha na manutenção da gravidez até a detecção clínica da mesma. Estudos que focalizam nas mudanças na fecundabilidade (sem causar esterilidade) deveriam a princípio ser identificados numa amostra de mulheres grávidas. A limitação mais importante é que tal desenho requer não apenas persistência em se tornar grávida, mas também métodos de planejamento familiar similar em grupos para serem comparados. Isto é provavelmente alcançado em estudos de exposição que fazem comparações com grupos comparáveis com relação à condição social e método contraceptivo.
ASSUNTO(S)
infertilidade epidemiologia sêmen concentração espermática testículo