Avaliação tomográfica das doenças fúngicas no tórax: abordagem por padrões e sinais
AUTOR(ES)
Torres, Pedro Paulo Teixeira e Silva, Rabahi, Marcelo Fouad, Moreira, Maria Auxiliadora Carmo, Santana, Pablo Rydz Pinheiro, Gomes, Antônio Carlos Portugal, Marchiori, Edson
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
18/10/2018
RESUMO
Resumo Pneumopatias fúngicas proporcionam considerável morbidade e mortalidade, podendo ser oportunistas ou endêmicas. De maneira geral, as apresentações clínicas e padrões de imagem são múltiplos e superponíveis a várias doenças, dificultando a abordagem diagnóstica. Tendo em conta a amplitude do território nacional, o conhecimento da realidade epidemiológica dessas doenças em cada região é fundamental para a consideração delas no diagnóstico diferencial. A definição do estado imunológico irá, ainda, definir a possibilidade de doenças fúngicas oportunistas, por exemplo, na síndrome da imunodeficiência adquirida ou em situações de neutropenia febril. Em geral, histoplasmose, coccidioidomicose e paracoccidioidomicose comprometem indivíduos imunocompetentes, e aspergilose, candidíase, criptococose e pneumocistose comprometem indivíduos imunodeprimidos. Vidro fosco, nódulos, consolidações, micronódulos de disseminação miliar, lesões escavadas, sinal do halo/halo invertido e bronquiectasias são padrões tomográficos frequentes no acometimento pulmonar e serão abordados individualmente, além de apresentações menos frequentes, como lesões mediastinais, derrame pleural e acometimento da parede torácica. A interpretação desses padrões/sinais tomográficos básicos associados a dados epidemiológicos e estado imunológico do paciente pode ser útil, contribuindo para o estreitamento das opções diagnósticas.
ASSUNTO(S)
infecções fúngicas invasivas tomografia computadorizada diagnóstico por imagem
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