Avaliação nutricional de estratégias de suplementação para bovinos de corte durante a estação da seca
AUTOR(ES)
Moraes, Eduardo Henrique Bevitori Kling de, Paulino, Mário Fonseca, Valadares Filho, Sebastião de Campos, Moraes, Kamila Andreatta Kling de, Detmann, Edenio, Souza, Marcos Gonçalves de
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-03
RESUMO
Objetivou-se avaliar o efeito da frequência de oferta de suplementos proteicos sobre as características nutricionais de bovinos de corte em pastejo durante o período de seca. Utilizaram-se cinco novilhos mestiços Nelore nãocastrados, com peso médio inicial de 290 kg, fistulados no esôfago e rúmen e distribuídos em delineamento quadrado latino 5 × 5. A área experimental foi composta de cinco piquetes de Brachiaria decumbens, cada um com 0,40 hectare. O experimento foi composto de cinco períodos experimentais de 15 dias, com os sete primeiros dias destinados à adaptação dos animais. As estratégias estudadas foram autocontrole de consumo e oferta de suplementos (1,0 kg/dia) em três frequências: 3 vezes/semana (às segundas, quartas e sextas-feiras), 5 vezes/semana (de segunda a sexta-feira), 6 vezes/semana (de segunda a sábado) e diariamente. Não houve efeito das frequencias de suplementação sobre os consumos expressos em kg/dia ou % PV. A frequência de suplementação teve efeito nas digestibilidades aparentes total e ruminal da MS e da PB, que foram maiores nos animais do grupo autocontrole. Os valores médios de pH observados no dia em que os animais não receberam suplemento foram de: 6,54±0,13; 6,48 ± 0,15 e 6,61 ± 0,07, respectivamente, para as frequências 3 vezes/semana, 5 vezes/semana e 6 vezes/semana. A concentração do NH3 foi 14,65 ± 5,78; 13,57 ± 5,30 e 15,30 ± 4,98 mg/dL de líquido ruminal, respectivamente, para as frequências 3 vezes/semana, 5 vezes/semana e 6 vezes/semana nos dias em que os animais não receberam suplemento. As eficiências microbianas e as concentrações de nitrogênio na urina e no soro sanguíneo são afetadas pelas estratégias estudadas e maiores nos animais alimentados com suplemento autocontrole.
ASSUNTO(S)
consumo digestibilidade frequência de suplementação suplementação autocontrole
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