Avaliação funcional em longo prazo do tratamento videoartroscópico das lesões parciais do manguito rotador

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-04

RESUMO

OBJETIVO: Comparar os resultados funcionais, após o tratamento artroscópico, das lesões parciais isoladas do tendão supra-espinal dos tipos bursal e articular nos graus alto e baixo.MÉTODOS: Foram avaliados 64 pacientes com lesões parciais isoladas do tendão supra-espinal. Seguimento médio de 76 meses (29 a 193). A média de idade foi de 59 anos (36 a 82). O lado dominante foi acometido em 44 pacientes (68,8%). Observadas 35 lesões bursais (54,7%) e 29 articulares (45,3%). Usamos a classificação de Ellman e caracterizamos as lesões como baixo e alto grau quando acometiam menos ou mais de 50% de sua espessura, respectivamente. Foi feito desbridamento em 15 pacientes (23,5%), reparo sem completar a lesão em 11 (17%) e reparo após completar a lesão em 38 (59,5%). A avaliação clínica funcional dos pacientes foi feita com o uso dos escores de Constant & Murley e UCLA.RESULTADOS: A média dos escores de Constant dos pacientes com lesão bursal foi de 82,64 ± 6,98 (59,3 a 99) e com lesão articular foi de 83,57 ± 7,58 (66 a 95), enquanto que a média do UCLA nas lesões bursais foi de 33,37 ± 2,85 (21 a 35) e nas lesões articulares foi de 32,83 ± 2,95 (22 a 35).CONCLUSÃO: O tratamento videoartroscópico das lesões parciais do manguito rotador apresenta resultados bons/excelentes quando as lesões de baixo grau são desbridadas e as lesões de alto grau são completadas e reparadas. Esses resultados se mantêm em longo prazo, com alto índice de satisfação e poucas complicações.

ASSUNTO(S)

ombro artroscopia manguito rotador

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