Avaliação epidemiológica e da resposta terapêutica no câncer da hipofaringe
AUTOR(ES)
Amar, Ali, Curioni, Otávio Alberto, Paiva, Diógenes Lopes de, Rapoport, Abrão, Dedivitis, Rogério Aparecido, Cernea, Claudio Roberto, Brandão, Lenine Garcia
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
Apesar da baixa incidência, avanços diagnóstico e terapêutico, o câncer de hipofaringe ainda possui elevada mortalidade. OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente o perfil epidemiológico e a resposta bà cirurgia e rádio/quimioterapia de pacientes portadores de câncer de hipofaringe. MÉTODO: Foram analisados prontuários de 114 pacientes atendidos entre 2002 e 2009 em um hospital terciário com o diagnóstico histopatológico de carcinoma epidermoide. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi 57 anos; 94,7% eram do sexo masculino e 5,3%, do feminino; 98,2% eram tabagistas e 92% etilistas; 72% analfabetos ou com 1º grau incompleto. As queixas principais foram: nódulo cervical (28%), dor e disfagia (22%), odinofagia (12,2%), disfonia (7,8%). O estádio clínico foi: I (1,7%), II (3,5%), III (18,4%), IV (76,3%). O tratamento foi realizado com rádio e quimioterapia exclusivas em 35%, com sobrevida média em 2 anos de 20% e 5 anos de 18%, cirurgia seguida de rádio e quimioterapia em 22,8% com sobrevida em 2 anos de 60,0% e 5 anos 55,0%, quimioterapia exclusiva em 2,6%, e 39,4% sem tratamento. CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes já apresentava estádios clínicos avançados e, independentemente da opção terapêutica, apresentam baixa sobrevida, confirmando mau prognóstico desta neoplasia.
ASSUNTO(S)
análise de sobrevida carcinoma de células escamosas epidemiologia estadiamento de neoplasias neoplasias hipofaríngeas
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