Avaliação em longo prazo da viabilidade do autotransplante de baço em cães Beagle

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Cirurgica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-02

RESUMO

OBJETIVO: Examinar as possíveis complicações tardias da esplenectomia ou do autotransplante de baço em modelo animal de grande porte, no qual faz-se necessário o uso de métodos não invasivos ou minimamente invasivos para monitorizar os animais de experimentação. MÉTODOS: Grupos experimentais de cães beagle foram: não-operados controle, sham-operados controle, esplenectomia, autotransplante de baço com 5 ou 10 fatias de baço colocados no grande omento (técnica de Furka). Antes das operações, na 1ª semana de pósoperatório, mensalmente até 6o.assim como no 9º. e 12º. mês, foram realizados exames hemorreológicos. No 12º. mês de pós-operatório, cintilografia colóide e laparoscopia diagnóstica foram realizadas. Ao final do experimento, exames morfológicos comparativos foram realizados também. RESULTADOS: A partir do 4º-5º mês pós-operatório, a função de filtração dos baços autotransplantados mostraram particular restauração comparados ao grupo esplenectomia. Entretanto, os resultados funcionais não alcançaram os valores dos grupos controle ou sham-operados. A cintilografia dos controles sham-operados mostraram atividade no baço. Nos grupos de autotransplante, a cintilografia indicou bem a atividade das fatias de baço. Durante a laparoscopia diagnóstica, as fatias de baço com seu suprimento sanguíneo foram encontrados. Histologicamente, a estrutura dos autotransplantes de baço foi similar ao tecido normal de baço. CONCLUSÕES: Os autotransplantes são regenerados, suas funções foram parcialmente restauradas, e então ao autotransplantate esplênico pode prevenir as possíveis complicações da esplenectomia. Estes parâmetros e o protocolo experimental são adequados para o seguimento em longo prazo da viabilidade de autotransplantes esplênicos.

ASSUNTO(S)

esplenectomia colóides cintilografia cães

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