[Avaliação em ex-vivo do conceito dos três compartimentos em fraturas toracolombares da coluna]

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-08

RESUMO

RESUMO Eventos traumáticos, como acidentes automobilísticos ou quedas, são muito comuns na medicina veterinária e, frequentemente, levam a fraturas ou luxações vertebrais, associadas a lesões medulares concomitantes, mais frequentemente na coluna toracolombar. O propósito deste estudo biomecânico em cadáveres foi determinar a viabilidade da teoria dos três compartimentos em fraturas induzidas em segmentos toracolombares de cães. Dezoito unidades espinhais funcionais (UEF) de segmentos toracolombares (T12-L2) foram coletadas de 18 cadáveres de cães adultos de médio porte e submetidas a testes de flexão-extensão e curvamento lateral, de modo que a amplitude de movimento (ADM) foi registrada com um goniômetro. Fraturas foram induzidas por meio de cargas compressivas aplicadas por uma máquina universal de ensaios (EMIC®). As amostras foram submetidas à tomografia computadorizada (TC), e as fraturas foram classificadas como afetando um, dois ou três compartimentos e divididas nos grupos A, B e C, respectivamente. A ADM pós-fratura foi comparada com os resultados prévios. Os grupos B e C (com fraturas em dois ou três compartimentos) apresentaram instabilidade nos dois eixos avaliados (P<0,05). Os resultados deste estudo corroboram a aplicabilidade da teoria dos três compartimentos para segmentos de coluna toracolombar em cães, uma vez que as UEF que sofreram as fraturas em dois ou mais compartimentos apresentaram instabilidade axial.

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