AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DA UTILIZAÇÃO DO VEPTR EM PACIENTES PORTADORES DE ESCOLIOSE

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliação dos resultados do uso do VEPTR (Vertical Expandable Prosthetic Titanium Rib - Synthes Spine Co.(r), West Chester, Pennsylvania, USA) como opção na instrumentação vertebral sem fusão em crianças mais jovens portadoras de escoliose, considerando as complicações inerentes à fusão vertebral nessa faixa etária. Métodos: Foram avaliados 16 (dezesseis) pacientes portadores de escoliose, independentemente da etiologia, e com média de idade de 5,2 (3 a 8) anos, acompanhados pelo Grupo de Cirurgia da Coluna Vertebral do Hospital Getúlio Vargas, Recife-PE, e submetidos à correção cirúrgica da deformidade por meio da utilização do VEPTR no período de abril/2009 a julho/2014. A pesquisa foi realizada por meio de revisão de prontuários, além de registros fotográficos e radiográficos, com a medida das curvas pré e pós-operatórias efetuadas pelo método de Cobb. Resultados: Os valores médios de Cobb pré-operatório, no pós-operatório imediato e após a última distração foram, respectivamente, 84,1° (112°-60°), 55,4° (92°-16°) e 64,4° (100°-16°), com uma correção inicial média de 28,7° (34,1%) e final de 19,7°(23,4%). A média de acompanhamento foi de 23,1 (0 a 61) meses com a média de distrações de 3,1 (0 a 8). A taxa de complicações no presente estudo foi de 62,5%. Conclusão: O VEPTR apresentou taxas de correção consideráveis das curvas escolióticas em pacientes cuja idade contraindica os métodos de fusão vertebral. Faz-se necessário aprimorar a técnica e o próprio implante a fim de reduzir as taxas de complicação, que podem ser consideradas relativamente elevadas, além da elaboração de um maior número de estudos com acompanhamento mais longo a fim de verificar a real eficácia do implante quanto à manutenção da correção a longo prazo.

ASSUNTO(S)

escoliose fusão vertebral/instrumentação coluna vertebral próteses e implantes

Documentos Relacionados