Avaliação do risco cardiovascular em hipertensos
AUTOR(ES)
Paula, Elaine Amaral de, Paula, Rogério Baumgratz de, Costa, Darcília Maria Nagen da, Colugnati, Fernando Antonio Basile, Paiva, Elenir Pereira de
FONTE
Rev. Latino-Am. Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
OBJETIVO: avaliar o risco cardiovascular, utilizando o escore de Framingham tradicional e o modificado pela incorporação de fatores de risco emergentes, como história familiar de infarto agudo do miocárdio, síndrome metabólica e doença renal crônica. MÉTODO: participaram 50 hipertensos que faziam tratamento ambulatorial. Os dados clínicos foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada e os laboratoriais, coletados em prontuários. RESULTADOS: verificou-se que o escore de Framingham tradicional foi predominantemente baixo (74%), 14% apresentou médio risco e 12% alto risco. Após a inclusão de fatores de risco emergentes, a chance de ocorrer um evento coronariano foi baixa em 22% dos casos, média em 56% e alta em 22% dos casos. CONCLUSÕES: a comparação entre o escore de risco de Framingham tradicional e o modificado demonstrou diferença significativa entre a classificação do risco cardiovascular, cuja correlação mostra discreta concordância entre as duas escalas. Os elementos relacionados ao estilo de vida parecem ser determinantes do aumento de risco cardiovascular.
ASSUNTO(S)
hipertensão fatores de risco doenças cardiovasculares síndrome x metabólica
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