Avaliação do Impacto de Secas Severas no Nordeste Brasileiro na Geração de Energia Elétrica Através do Modelo Newave: Projeção das Energias Afluentes e Armazenadas
AUTOR(ES)
Vilar, Rafaella de Araújo Aires; Correia, Magaly de Fátima; Nóbrega, Ranyére Silva; Aragão, Maria Regina da Silva; Barbieri, Leonardo Fagner Ponciano; Moura Filho, Mario Gameiro de
FONTE
Rev. bras. meteorol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-03
RESUMO
Resumo Em situações críticas decorrentes de níveis baixos dos reservatórios das hidrelétricas, o controle do setor elétrico brasileiro é feito com base em planejamento hidrotérmico que dependem das vazões afluentes futuras às Usinas Hidrelétricas (UHEs). As incertezas hidrológicas são consideradas por meio de cenários sintéticos de sequências de energias naturais afluentes às sub-regiões. Dois modelos computacionais são usados para otimizar o sistema: o NEWAVE (médio e longo prazo) e o DECOMP (curto prazo). O NEWAVE é um modelo de planejamento energético aplicado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) que utiliza a Programação Dinâmica Dual Estocástica (PDDE) para determinar a política operativa que minimiza o custo marginal de operação em um horizonte de até 5 anos. O desenvolvimento deste trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho do NEWAVE através da funcionalidade NWLISTOP na projeção das Energia Natural Afluente (ENA) e da Energia Armazenada (EAR) no Subsistema Nordeste (NE) para os anos de 2012 a 2016. Verificou-se que o modelo tende a superestimar os valores das ENA e EAR. Os resultados indicam a necessidade do uso de técnicas que permitam otimizar o planejamento de operação a longo prazo, principalmente em episódios de seca extrema.
Documentos Relacionados
- Geração e transmissão da energia elétrica: impacto sobre os povos indígenas no Brasil
- Projeção de demanda de energia elétrica
- A atratividade do negócio de transmissão de energia elétrica no novo modelo setorial brasileiro
- Estratégia Empresarial: um panorama das empresas de geração de energia elétrica do Brasil.
- Privatização: bom ou ruim? Lições do setor de distribuição de energia elétrica do nordeste brasileiro