Avaliação do desvio de septo nasal por meio de tomografia computadorizada do tipo Cone Beam em pacientes submetidos à expansão orto-cirúrgica da maxila

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

A expansão orto-cirúrgica da maxila veio ajudar a solucionar um dos grandes ploblemas nos tratamentos ortodônticos: a deficiência transversa da maxila. Essa deformidade acomete tanto pacientes jovens como também pacientes adultos, no entanto, a técnica de expansão orto-cirúrgica da maxila representa um procedimento empregado apenas para pacientes que já atingiram a maturidade esquelética. Dessa forma, diversas técnicas cirúrgicas foram propostas, ao longo dos anos, com o objetivo de solucionar este problema de forma eficiente, com estabilidade pós-operatória e morbidade cirúrgica baixa. Controvérsias em relaçao ao procedimento cirúrgico persistem principalmente relacionadas com a conduta em relação ao septo nasal. Observamos em toda a literatura autores defendendo a ruptura do septo nasal e outros contra-indicando a realização desse procedimento. Estudos sobre o comportamento pós-operatório do septo nasal baseados em exames readiográficos e até mesmo em tomografias computadorizadas ja foram realizados mas a permanência da dúvida ainda é percebida. Os objetivos do presente estudo foram avaliar o desvio do septo nasal bem como a expansão da cavidade nasal em pacientes submetidos a disjunção orto-cirúrgica da maxila através de tomografia computadorizada di tipo cone beam. Constituiram do nosso trabalho dez pacientes submetidos a esse procedimento no período de outubro de 2007 a setembro de 2008. Esses pacientes foram selecionados e realizado um exame de tomografia computadorizada di tipo cone beam no pré-operatório. Após o procedimento cirúrgico e após o término da ativação do aparelho esse exame era repetido. A técnica empregada para realização da expansão maxilar era baseada em uma osteotomia horizontal da maxila com ruptura da parede lateral da piriforme bilateral e do processo zigomaticomaxilar e uma osteotomia vertical na região entre os incisivos centrais, não foram realizadas osteotomias e nem rupturas do processo pterigóide nem do septo nasal. Para determinação e padronização das medidas obtidas com os exames tomográficos no pré e no pós-operatório foram escolhidos pontos de fácil identificação nos cortes axiais que serviram como guias nas nossas aferições. Todos os valores foram adquiridos através de cortes axiais semelhantes no pré e no pós-operatório. Esses cortes foram escolhodos através de correlações com os cortes coronais e sagitais. Foram avaliadas a expansão da cavidade nasal e o desvio do septo nasal. Os resultados foram submetidos a análises estatísticas promovendo confiabilidade ao método utilizado. Foi observado um aumento da cavidade nasal tanto na anterior quanto na posterior e também desvio significativo do septo nasal na região anterior e na posterior. Concluímod dessa forma que apesar do desvio do septo nasal ter ocorrido de forma significativa não foi observado qualquer prejuízo funcional ou estético para os pacientes do nosso estudo

ASSUNTO(S)

odontologia septo nasal anormalidades tomografia computadorizada de feixe cônico. odontologia técnica de expansão palatina

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