Avaliação de um modelo experimental de enterocolite necrosante neonatal em ratos
AUTOR(ES)
Meyer, Karine Furtado, Martins, José Luiz, Freitas Filho, Luiz Gonzaga de, Oliva, Maria Luiza Vilela, Patrício, Francy Reis da Silva, Macedo, Maurício, Wang, Lina
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-04
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar um modelo experimental de enterocolite necrosante em ratos proposto por Okur e colaboradores em 1995. MÉTODOS: Utilizou-se 28 ratos da raça EPM-Wistar no primeiro dia de vida, com peso entre 4 a 6 gramas. Os animais foram submetidos a hipóxia (H) colocando os filhotes em uma câmara de gás CO2 para sacrifício de roedores onde receberam um fluxo de ar contendo 100% de CO2 durante 5 minutos. Após a hipóxia os animais foram reanimados (R) com fluxo de ar contendo O2 a 100%, também durante 5 minutos. Os animais divididos em dois grupos: G1: controle (n=12): ratos não submetidos a H-R; G2: (n=16): ratos submetidos a H-R. Segmentos de intestino delgado e cólon foram preparados para análise histológica. O restante do intestino foi utilizado para dosagem de malondialdeído tecidual. RESULTADOS: Dosagem de malondialdeído do G1 foi em média 1,05 (0,44-2,03) e do G2 foi em média 2,60 (0,59- 6,4) nmol MDA/mg proteína. O G2 teve média significativamente maior do que a do grupo controle (p<0,002). Foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos de estudo quanto à distribuição do grau de lesão onde o grupo G1 apresentou graus significantemente menores do que o grupo G2. CONCLUSÕES: O modelo mostrou que a hipóxia neonatal em ratos provoca lesões na parede intestinal.. Apesar das lesões histológicas discretas é um bom método para avaliação da liberação de radicais livres teciduais.
ASSUNTO(S)
enterocolite necrosante modelos animais ratos
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