Avaliação de seis anos de fraturas cervicais subaxiais
AUTOR(ES)
Gaia, Leonardo Franco Pinheiro, Miyahara, Helder de Souza, Letaif, Olavo Biraghi, Iutaka, Alexandre Sadao, Cristante, Alexandre Fogaça, Rocha, Ivan Dias, Marcon, Raphael Martus, Oliveira, Reginaldo Perilo, Barros Filho, Tarcísio Eloy Pessoa de
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente os fatores relacionados ao trauma cervical, segundo o tipo de fratura baseado na classificação AO. Levando-se em consideração aspectos etiológicos e epidemiológicos do evento. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente prontuários de pacientes com fratura cervical, no período de 2004 a 2009. Estudou-se as fraturas subaxiais (C3-C7), por se enquadrarem em apenas uma classificação (AO). Usou-se radiografias frente e perfil, e tomografias para dividir as fraturas em A (compressão), B (distração) e C (rotação), de acordo com o padrão apresentado. Analisou-se os seguintes parâmetros: sexo, idade, classificação AO, mecanismo de trauma, presença de déficit neurológico, e tratamento cirúrgico ou conservador. RESULTADOS: Foram analisados 264 prontuários, sendo 216 pacientes do sexo masculino e 48 femininos. A média de idade destes pacientes foi de 38,55 anos. O mecanismo de trauma mais comum das fraturas cervical subaxiais foi o acidente automobilístico com 84 casos. Quanto ao tipo de fratura pela classificação AO, a mais frequente foi do tipo B. Dos casos avaliados, 136 pacientes apresentaram déficit neurológico, parcial ou completo. O tratamento cirúrgico foi realizado em 166 casos. CONCLUSÃO: Os dados apresentados demonstram que as fraturas cervicais representam um importante problema para a saúde no Brasil, pública e privada. A prevenção das fraturas cervicais apresenta a melhor relação custo benefício na abordagem destas lesões.
ASSUNTO(S)
fraturas da coluna vertebral traumatismo da medula espinal vértebras cervicais estudos retrospectivos
Documentos Relacionados
- ANÁLISE TOMOGRÁFICA DAS VÉRTEBRAS CERVICAIS SUBAXIAIS EM CRIANÇAS DE 0 A 12 ANOS
- AVALIAÇÃO DA REPRODUTIBILIDADE INTEROBSERVADORES DA NOVA CLASSIFICAÇÃO AOSPINE PARA LESÕES CERVICAIS SUBAXIAIS
- Estudo retrospectivo dos resultados da utilização do halo craniano nas fraturas-luxações subaxiais
- Fraturas vertebrais e fraturas concomitantes do esterno: revisão de seis casos
- Escolha da via cirúrgica para tratamento das fraturas cervicais