Avaliação de estratégias do Ministério da Saúde para incentivar a resposta municipal a AIDS no Brasil
AUTOR(ES)
Grangeiro, Alexandre, Escuder, Maria Mercedes Loureiro, Castilho, Euclides Ayres de
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
Avaliar as estratégias do Ministério da Saúde para ampliar a resposta municipal a AIDS. Cidades "incluídas" e "não incluídas" nas estratégias federais de municipalização foram comparadas segundo perfil da resposta e da epidemia. Regressão logística multinomial foi usada, entre outros procedimentos estatísticos. Municípios incluídos entre 1994/98 apresentaram maior chance de ofertar o diagnóstico do HIV [OR = 15,0; IC95%: 5,6-40,1], possuir serviços de AIDS [OR = 18,4; IC95%: 8,4-40,5] e reduzir casos por transmissão heterossexual [OR = 3,1; IC95%: 1,4-7,3], homo/bissexual [OR = 3,0; IC95%: 1,4-6,2] e uso de drogas injetáveis [OR = 6,6; IC95%: 2,9-14,9] do que os "incluídos em 2003" e os "não incluídos". Não houve associações entre municípios incluídos, a maior cobertura de prevenção e a redução de casos por transmissão vertical, transfusão de sangue e taxas de mortalidade. Municípios com resposta mais estruturada associam-se a melhores resultados. Os achados sugerem que a política de municipalização contribuiu para aprimorar a resposta.
ASSUNTO(S)
síndrome de imunodeficiência adquirida avaliação de programas e projetos de saúde prevenção de doenças descentralização
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