Avaliação das complicações do tratamento cirúrgico das fraturas da extremidade proximal do úmero com "placa bloqueada"

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-10

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar as complicações do tratamento cirúrgico dos pacientes com fratura da extremidade proximal do úmero com "placa bloqueada". MÉTODOS: Entre julho de 2004 e dezembro de 2009, foram tratados 56 pacientes com fratura da extremidade proximal do úmero com a placa Philos®. Dezenove pacientes eram do sexo masculino e 37 do feminino, com média de idade de 62 anos, variando de 30 a 92 anos. Todos os casos tinham tempo de seguimento mínimo, no período pós-operatório, de 12 meses. Treze fraturas foram classificadas como em duas partes, 28 em três, oito em quatro e sete como fraturas epifisárias. RESULTADOS: Dos pacientes operados, 26 foram considerados como tendo obtido resultado excelente, 12 como bom, 10 como regular e oito como ruim, conforme o escore de UCLA. Trinta complicações ocorreram em 20 pacientes (35,7%), sendo a mais frequente a redução inadequada da fratura que ocorreu em oito casos. O impacto subacromial causado pela placa ocorreu em sete casos, enquanto a fixação inadequada da fratura em seis. Outras complicações como pseudoartrose, capsulite adesiva, necrose avascular, perda da redução em varo e infecção também foram verificadas. CONCLUSÃO: Os resultados funcionais do tratamento das fraturas da extremidade proximal do úmero com a "placa bloqueada" dependem da correta redução anatômica da fratura e fixação estável do implante. Complicações ainda são frequentes, principalmente devido à dificuldade técnica intraoperatória, à gravidade da fratura e à eventual inexperiência do cirurgião.

ASSUNTO(S)

fratura do ombro fixação interna de fraturas placa Óssea

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