Avaliação da técnica da proteina derivada da matriz do esmalte e da regeneração tecidual guiada em defeitos osseos do tipo deiscencia na presença da nicotina : histometria em cães

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

O propósito deste trabalho foi avaliar, histometricamente, o processo de cura de defeitos periodontais do tipo deiscência, criados cirurgicamente em cães e tratados pela técnica de regeneração tecidual guiada (RTG) com o uso de membranas reabsorvíveis (copolímero de ácido polilático e poliglicólico) e proteínas derivadas da matriz do esmalte (PME) em animais que receberam nicotina de forma subcutânea. Material e Métodos - Defeitos do tipo deiscência (4 X 6 mm) foram criados sobre as raízes mesiais dos 3os e 4os pré-molares mandibulares, bilateralmente. Durante três meses os defeitos foram cronificados com tiras metálicas permaneceram adaptadas aos defeitos promovendo acúmulo de placa. Após este período, os defeitos foram aleatoriamente designados a receber um dos tratamentos cirúrgicos: 1) raspagem e alisamento radicular (CO); 2) regeneração tecidual guiada com membranas reabsorvíveis (RTG) e 3) proteínas derivadas da matriz do esmalte (PME). Durante quatro meses após os tratamentos os animais receberam nicotina subcutânea (2mg/kg duas vezes ao dia com intervalo de 12 horas entre as aplicações). Após este período, os cães foram sacrificados e os espécimes processados histológicamente para a análise histométrica, que incluiu os seguintes parâmetros: extensão do defeito, extensão do epitélio, extensão da adaptação conjuntiva, extensão do novo cemento, extensão de novo osso e recessão gengival. Resultados ? Observou-se uma maior extensão linear de novo cemento, estatisticamente significante (p<0,05), nos sítios tratados com PME (5,32 mm) quando comparados ao grupo CO (3,60mm), entre os grupos PME e RTG (4,05mm) não houve diferença estatística. Todos os outros parâmetros não tiveram diferenças estatísticas. A extensão de epitélio foi de 1,71+0,61mm para no grupo CO; 1,23+0,99mm para o grupo RTG e 0,63+ 0,35mm para o grupo PME. Quanto à adaptação conjuntiva o grupo CO apresentou uma extensão de 0,15+0,22mm; o grupo RTG 0,15 +0,21mm e o grupo PME 0,36+ 0,27mm. A formação de novo osso foi de 1,55 +0,93mm no grupo controle; 1,56+ 0,96mm no grupo RTG e de 2,52 +1,34mm no grupo PME. A recessão gengival foi de 0,36+ 0,48mm no grupo CO; 0,25+0,35mm no grupo RTG e de 0,02+ 0,07mm no grupo PME. Conclusão - Dentro dos limites deste estudo, conclui-se que mesmo na presença da nicotina houve reparo em todos os grupos e a utilização da proteína derivada da matriz do esmalte foi o procedimento regenerativo mais efetivo para se obter maior formação cementária quando comparado com o controle

ASSUNTO(S)

nicotina ossos - defeitos nicotine defects regeneration (biology) periodontics regeneração (biologia) periodontia bones

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