Avaliação da sobrevida de crianças com leucemia linfocítica aguda tratadas com o protocolo Berlim-Frankfurt-Munique
AUTOR(ES)
Laks, Dani, Longhi, Fernanda, Wagner, Mário Bernardes, Garcia, Pedro Celiny Ramos
FONTE
Jornal de Pediatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-04
RESUMO
OBJETIVO: determinar a sobrevida das crianças com leucemia linfocítica aguda tratadas no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, nos últimos 10 anos. Avaliar os fatores de risco tradicionalmente conhecidos e comparar os resultados dos protocolos de tratamento Berlim-Frankfurt-Munique versões 90 e 95 entre si. MÉTODOS: estudo de coorte mista em crianças com idade entre 0 e 15 anos tratadas com o protocolo Berlim-Frankfurt-Munique, versões 90 e 95, nos últimos 10 anos, no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. As informações foram obtidas do prontuário médico. Verificou-se a ocorrência de óbito nos pacientes estudados, sendo realizadas curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier. O efeito conjunto dos fatores de prognóstico foi avaliado pelo modelo de regressão multivariável de Cox. RESULTADOS: foram incluídos 63 pacientes, cuja média de idade (± desvio padrão) foi de 6,3 ± 4,2 anos. Trinta e cinco pacientes (55,6%) eram do gênero feminino. A probabilidade estimada de sobrevida livre de doença (± erro padrão) em 5 anos foi de 50,8 ± 7,2% para todos os pacientes estudados, sendo de 77,7 ± 9,9% para o risco básico, 41,3 ± 15,4% para o risco intermediário e 39,3 ± 13,7% para o alto risco. CONCLUSÕES: a probabilidade estimada de sobrevida situou-se abaixo dos resultados obtidos em países desenvolvidos. O grupo de crianças com risco básico, entretanto, obteve melhor prognóstico, mas o número restrito de casos não permite conclusões definitivas.
ASSUNTO(S)
leucemia linfocítica aguda análise de sobrevivência
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