Avaliação da resposta terapêutica ao tratamento de manutenção com lítio em pacientes com transtorno afetivo bipolar
AUTOR(ES)
Silva, Luiz Fernando de Almeida Lima e, Loureiro, Júlia Cunha, Franco, Stephany Caroline Raposo, Santos, Marilza de Lima, Secolin, Rodrigo, Lopes-Cendes, Iscia, Dantas, Clarissa de Rosalmeida, Banzato, Claudio E. M.
FONTE
J. bras. psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-03
RESUMO
RESUMO Objetivo Identificar potenciais preditores clínicos e epidemiológicos de resposta terapêutica ao uso prolongado de lítio. Métodos Um total de 40 pacientes adultos em tratamento ambulatorial em um hospital universitário, com diagnóstico confirmado de transtorno afetivo bipolar e história de pelo menos seis meses de uso de lítio, teve sua resposta a essa medicação avaliada com a utilização de um instrumento padronizado. A escala ALDA leva em consideração informações clínicas obtidas de forma retrospectiva, em nosso estudo, por meio de minuciosa revisão dos prontuários médicos, para julgar a melhora clínica obtida com o tratamento (Critério A), corrigida pela identificação de possíveis fatores confundidores, tais como duração do tratamento, adesão e uso concomitante de outras drogas (Critério B), de forma a estimar a resposta que pode ser atribuída especificamente ao uso do lítio. Resultados Nosso estudo encontrou uma relação inversa entre o número de episódios de humor com a presença de sintomas psicóticos e o desfecho no tratamento com lítio. Conclusão Esses resultados reforçam a hipótese de que o lítio parece ser menos eficaz em pacientes com transtorno afetivo bipolar que manifestam sintomas psicóticos.
ASSUNTO(S)
transtorno bipolar transtornos psicóticos lítio resultado do tratamento tabaco
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