Avaliação da produção do morangueiro em sistemashidroponicos, utilizando casas de vegetação comdiferentes niveis tecnologicos
AUTOR(ES)
Edílson Costa
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004
RESUMO
Há falta de estudos sobre o comportamento da cultura do morangueiro em sistemas hidropônicos no Brasil, considerando a grande extensão que possui o País e as necessidades de conhecimento sobre a adaptação desta cultura nesse sistema de produção. Nas regiões produtoras constata-se um número muito reduzido de produtores utilizando sistemas hidropônicos para o morangueiro, isso pode ser explicado pela inexistência de informação do comportamento de variedades nesse sistema de produção e dos tipos de sistemas que podem ser utilizados na hidroponia. No entanto, existem trabalhos internacionais a respeito do cultivo hidropônico do morangueiro, porém, as variedades e os ambientes estudados são diferentes da nossa realidade. Neste contexto realizaram-se experimentos, no campo experimental da Faculdade de Engenharia Agrícola na Universidade Estadual de Campinas, com quatro variedades de morangueiro (Campinas, Seascape, Sweet Charlie e Tudla) em quatro sistemas de produção hidropônica (canal de 100mm, canal de 150mm, canal de 150mm com vaso contendo fibra de coco e tubo vertical contendo casca de arroz carbonizada) em três ambientes protegidos com níveis tecnológicos diferenciados (casa de vegetação sem resfriamento evaporativo do ar e sem injeção aérea de CO2, casa de vegetação com injeção aérea de CO2 e sem resfriamento evaporativo do ar e casa de vegetação com injeção aérea de CO2 e resfriamento evaporativo do ar). Foram analisadas as produtividades em gramas por planta (P) e o número de frutos por planta (NF). Destacou-se como melhor variedade a Campinas. O melhor sistema de cultivo o de canais de 150mm com vaso contendo fibra de coco. O melhor ambiente foi o com resfriamento evaporativo do ar e injeção aérea de CO2, tendo produzido até em períodos mais quentes do ano (verão de 2002/2003 ? dezembro, janeiro e fevereiro). Com a utilização da tela termorreflexiva, a partir de outubro de 2002, observou-se em todos os ambientes uma resposta significativa das plantas em todos os sistemas para todas as variedades, em todos os ambientes. O ambiente com apenas injeção de CO2 não foi mais produtivo que o ambiente sem aplicação, mostrando que é inviável a utilização da aplicação de CO2 em ambiente aberto, mesmo utilizando técnicas para um melhor aproveitamento da aplicação, como por exemplo o abaixamento das cortinas laterais durante a aplicação.
ASSUNTO(S)
estufas hidroponia dioxido de carbono morango
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000347809Documentos Relacionados
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