Avaliação da patência da artéria radial após cateterismo transradial
AUTOR(ES)
Santos, Marcela Almeida dos, Borba, Rafael Pereira de, Moraes, Cláudio Vasques de, Voltolini, Ismael, Azevedo, Eduardo Mascarenhas, Cardoso, Carlos Roberto, Souza, Emiliane Nogueira de, Moraes, Maria Antonieta, Cardoso, Cristiano de Oliveira
FONTE
Rev. Bras. Cardiol. Invasiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
INTRODUÇÃO: Embora a abordagem transradial tenha reduzido as complicações vasculares, a oclusão da artéria radial ainda é uma de suas limitações. O objetivo deste estudo foi avaliar a patência da artéria radial após cateterismo cardíaco transradial. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo com pacientes submetidos a cateterismo cardíaco pela via transradial. Os procedimentos foram realizados com cateteres 5 F ou 6 F, com a administração de 5.000 U de heparina e 200 µg de nitroglicerina através do introdutor radial. O fluxo sanguíneo na artéria radial foi avaliado com o uso do Doppler antes, imediatamente após a retirada do curativo e 7 dias depois do procedimento. RESULTADOS: O estudo incluiu 120 pacientes, dos quais 42,5% eram do sexo masculino, com idade de 59,1 ± 10,6 anos, 25,8% eram diabéticos, com peso de 77,4 ± 14,2 kg e altura de 166 ± 8,1 cm. O número de cateteres utilizados foi de 2,3 ± 0,5 por paciente, 55,8% usando introdutores 6 F. A duração do procedimento foi de 14,8 ± 5,2 minutos, o tempo de punção foi de 129,7 ± 124,1 segundos e o tempo de fluoroscopia, de 4 ± 2,3 minutos. Espasmo e crossover para técnica femoral ocorreram em 20,8% e 1,7% dos procedimentos, respectivamente. Hematoma significativo ocorreu em 2,4% dos pacientes. Em uma semana de acompanhamento, observaram-se oclusões da artéria em 1,7% e redução do fluxo sanguíneo em 26,7% dos pacientes. CONCLUSÕES: A oclusão da artéria radial pós-procedimento diagnóstico utilizando a via de acesso radial é infrequente e não deve ser considerada limitação importante da técnica.
ASSUNTO(S)
cateterismo cardíaco artéria radial pulso arterial
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