Avaliação da necessidade do uso do tampão nasal após septoplastia com turbinectomia
AUTOR(ES)
Velasco, Leandro Castro, Arima, Lisandra Megumi, Tiago, Romualdo Suzano Louzeiro, Ortega Filho, Rui Carlos, Sousa, Antonini de Oliveira e
FONTE
Arquivos Internacionais de Otorrinolaringologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: A septoplastia associada a turbinectomia inferior parcial é uma das cirurgias mais realizada no pacientes com obstrução nasal. O tampão nasal tem sido usado para controle primário do sangramento nestas cirurgias. Várias complicações têm sido relacionadas com o uso do tampão nasal, alem de causarem dor e desconforto importante com seu uso. Alguns estudos têm questionado a eficácia do tampão nasal no controle do sangramento e das complicações após septoplastia e turbinectomia. OBJETIVO: Comparar o grau de sangramento nasal entre os pacientes submetidos à septoplastia com turbinectomia parcial inferior bilateral que usaram ou não tampão nasal. MÉTODO: Foi realizado estudo prospectivo no qual foram avaliados 60 pacientes com diagnóstico de desvio do septo nasal com hipertrofia das conchas inferiores. Os pacientes foram submetidos à septoplastia com turbinectomia bilateral com visualização direta. Foram divididos em 2 grupos: sem tampão e com tampão (Merocel® e dedo de luva). Estes foram avaliados no pós-operatório, a partir da avaliação da intensidade do sangramento. RESULTADO: Foi observado que o grau de sangramento no pós-operatório no grupo submetido à turbinectomia inferior parcial bilateral e que usou tampão nasal foi menor, do que no grupo que não usou tampão. CONCLUSÃO: Pacientes submetidos à septoplastia com turbinectomia parcial inferior bilateral e não usaram tampão nasal no pós-operatório apresentaram mais sangramento do que os pacientes que usaram tampão nasal.
ASSUNTO(S)
epistaxe obstrução nasal cuidados pós-operatórios conchas esfenoidais
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