Avaliação da implantação do Sistema de Informações sobre Mortalidade no estado de Pernambuco em 2012

AUTOR(ES)
FONTE

Epidemiol. Serv. Saúde

DATA DE PUBLICAÇÃO

21/03/2019

RESUMO

Resumo Objetivo: avaliar a implantação do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) em Pernambuco, Brasil. Métodos: pesquisa avaliativa; utilizaram-se dados primários (questionários) e secundários (SIM) referentes aos municípios para estimar o grau de implantação (GI), confrontando indicadores de estrutura e processo aos de resultado; consolidaram-se os dados por região e estado. Resultados: o SIM estava parcialmente implantado no estado (70,6%) e regiões (66,3 a 74,8%); ‘gestão’ (75,1%), ‘emissão e preenchimento’ (79,1%) e ‘processamento’ (71,7%), parcialmente implantados; ‘coleta’ (80,7%), implantada; ‘distribuição e controle’ (49,7%) e ‘análise e divulgação’ (58,0%), com implantação incipiente; encontraram-se valores superiores a 90% para cobertura, óbitos com causa básica definida, municípios com transferência de dados mensal e declarações de óbito digitadas e enviadas oportunamente; verificou-se coerência entre GI e indicadores de resultado, estes melhores quanto maior o GI. Conclusão: o SIM mostrou-se parcialmente implantado, por inadequações na distribuição, controle, análise e divulgação, influenciando desfavoravelmente os efeitos observados.Abstract Objective: to evaluate the implantation of the Mortality Information System (SIM) in Pernambuco, Brazil. Methods: this was an evaluation study; primary data (questionnaires) and secondary data (SIM) were used for the municipalities to estimate the degree of implantation (DI), comparing structure and process indicators with outcome indicators; data were consolidated by region and state. Results: SIM was partially implanted in the state (70.6%) and its regions (66.3% to 74.8%); 'management' (75.1%), 'issuing and filling in' (79.1%), and 'processing' (71.7%) were partially implanted; 'collection' (80.7%) was implanted; while 'distribution and control' (49.7%) and 'analysis and dissemination' (58.0%) had incipient implantation; more than 90% coverage was found for deaths with defined underlying causes, as well as for municipalities with monthly data transfer, and death certificates typed and sent on a timely basis; consistency was found between DI and outcome indicators, which improved as DI increased. Conclusion: SIM was found to be only partially implanted owing to inadequacies in distribution, control, analysis and dissemination, thus influencing unfavorably the effects observed.

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