Avaliação da atividade antimalárica e citotóxica de plantas medicinais dos Biomas Caatinga e Amazônico
AUTOR(ES)
Aline Mylena Guedes da Costa Oliveira
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
15/03/2011
RESUMO
A resistência do Plasmodium falciparum aos antimaláricos usuais, bem como os seus efeitos adversos e custo elevado, tornam necessária a busca de novos medicamentos contra a malária. Diversos fármacos foram descobertos a partir de plantas medicinais com base na etnofarmacologia, inclusive os antimaláricos mais usados atualmente; quinina e artemisinina. Neste trabalho foi avaliada a atividade esquizonticida de extratos e frações de algumas plantas medicinais dos Biomas da Caatinga e Amazônico a partir de um referencial etnofarmacológico e de quimiossistemática. São elas: Ximenia americana, Maytenus rigida, Sideroxylon obtusifolium, Stryphnodendro coriaceum, Bowdichia virgiliodes, Schinopis brasiliensis e Picrolemma sprucei, sendo esta última, uma espécie amazônica. Os testes antimaláricos de esquizonticidas sanguíneos foram feitos em camundongos Swiss infectados com P. berghei e in vitro contra o P. falciparum. Estudos de citotoxicidade in vitro foram realizados utilizando as linhagens celulares HeLa, CHO, 3T3, Raw e HEPG2. A excessão da X. americana, todas as espécies apresentaram atividade antimalárica in vivo ou in vitro, inibindo o crescimento do parasito em até 79%. Os extratos exibiram toxicidade moderada com cinética de atividade dose-dependente. Nesse contexto, a abordagem etnofarmacológica associada ao perfil quimiossistemático, se mostram ferramentas úteis e promissoras na busca de novos fármacos, permitindo contribuir significativamente para o conhecimento científico do potencial antimalárico da flora brasileira e deste modo, abrir perspectivas para o desenvolvimento de novos antimaláricos
ASSUNTO(S)
plantas medicinais atividade esquizonticida citotoxicidade malária ciencias biologicas medicinal plants schizonticide activity cytotoxicity malaria
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