Avaliação da ação da Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) na cicatrização de feridas cirúrgicas em bexiga de ratos
AUTOR(ES)
Lucena, Periguari Luiz Holanda de, Ribas Filho, Jurandir Marcondes, Mazza, Marcelo, Czeczko, Nicolau Gregori, Dietz, Ulrich Andreas, Correa Neto, Mario Adolfo, Henriques, Gilberto Simeone, Santos, Orlando José dos, Ceschin, Álvaro Pigatto, Thiele, Edilson Schwansee
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a ação cicatrizante do extrato hidroalcoólico da aroeira em bexigas de ratos. MÉTODOS: Foram utilizados 40 ratos machos da linhagem Wistar, divididos em dois grupos de 20, denominados grupo aroeira (GA) e grupo controle (GC). Todos foram submetidos à incisão abdominal mediana com cistotomia de 1 cm, seguida de cistorrafia em plano único com pontos separados de poliglactina 910 5-0 (Vicryl®). Após este procedimento, nos animais GA injetou-se 100mg por quilo de peso de extrato hidroalcoólico da aroeira na cavidade peritoneal e nos GC injetou-se 1 ml por quilo de peso de solução salina a 0,9% . Cada grupo foi dividido em dois sub-grupos de 10 animais de acordo com a data da morte: sub-grupo A3 e C3, sacrificados no 3º dia pós-operatório e sub-grupo A7 e C7, sacrificados no 7º dia. A parede, a cavidade abdominal e a sutura da bexiga foram avaliadas macroscopicamente. Amostras de tecido da bexiga foram retiradas e analisadas histologicamente, utilizando a coloração de Hematoxilina-Eosina (HE) e tricrômio de Masson. RESULTADOS: Na análise macroscópica observou-se infecção na incisão cirúrgica em três ratos do GC e em um do GA, e aderências peritoneais em 29 ratos do GC controle e 17 no GA. A avaliação microscópica mostrou processo inflamatório agudo mais severo no 3° (p=0,045) e no 7° dia (p=0,002). Evidenciou-se ainda diferença estatística nos parâmetros utilizados para a avaliação histológica da cicatrização da bexiga nas variáveis colagenização (p = 0.001), reepitelização (p = 0,046) e neoformação (p = 0) nos subgrupos GC e GA no 3º dia e na variável neoformação vascular (p=0,001) no subgrupo do 7º dia. CONCLUSÃO: O uso de extrato hidroalcoólico de aroeira mostrou efeito cicatrizante favorável nas cistotomias em ratos.
ASSUNTO(S)
schinus terebinthifolius cicatrização de feridas bexiga ratos
Documentos Relacionados
- Avaliação do extrato hidroalcoólico de Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) no processo de cicatrização de feridas em pele de ratos
- Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius raddi)
- Avaliação do extrato de Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) no processo de cicatrização de gastrorrafias em ratos
- Propagação vegetativa de aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius Raddi)
- Efeito do extrato hidroalcoólico de Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) na cicatrização de anastomoses colônicas: estudo experimental em ratos