Avaliação clínica da epinefrina em diferentes concentrações para anestesia local odontológica

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-03

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Estudos clínicos comparando o uso da lidocaína associada a diferentes concentrações de epinefrina na odontologia são escassos. O objetivo deste estudo foi comparar parâmetros cardiovasculares, eficácia anestésica e grau de desconforto durante a injeção de 2 soluções de lidocaína a 2% associadas a epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000. MÉTODOS: Trinta pacientes (24,3±4,7 anos) foram incluídos (estudo cruzado e duplamente encoberto) e submetidos a anamnese, avaliação de sinais vitais e mensuração do limiar basal do dente canino superior direito. Em cada sessão clínica, com intervalo de 15 dias, foram administrados 1,8mL de uma das soluções anestésicas. A eficácia anestésica foi mensurada com estímulo elétrico, e os parâmetros vitais foram avaliados em 3 períodos: 5 minutos antes, durante e logo após a anestesia. Ao final de cada sessão foi aplicada a escala analógica visual para avaliação da sensibilidade dolorosa da injeção, e repetida após 24h. RESULTADOS: Todos os voluntários apresentaram níveis pressóricos satisfatórios para realização do estudo. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os valores de pressão arterial sistólica (p=0,33), pressão arterial diastólica (p=0,1505), frequência cardíaca (p=0,9464) e saturação de oxigênio (p=0,9297) considerando cada anestésico local em cada momento (durante e após a anestesia). As formulações de lidocaína a 2% com epinefrina a 1:100.000 e 1:200.000 não apresentaram diferença estatística para todos os parâmetros anestésicos (p>0,05). CONCLUSÃO: Considerando o volume utilizado no presente estudo, a redução da concentração da epinefrina na solução de lidocaína não afetou sua eficácia clínica e não influenciou os parâmetros cardiovasculares.

ASSUNTO(S)

anestesia local epinefrina vasoconstritores

Documentos Relacionados