AvaliaÃÃo toxicolÃgica prÃ-clÃnica do extrato seco de Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae) à uma Ãrvore nativa do Brasil, Paraguai e Argentina, sendo cultivada em vÃrias partes do mundo para fins ornamentais, alimentÃcios e medicinais. Popularmente esta espÃcie à conhecida no Brasil como aroeira, sendo consagrada, sobretudo pela populaÃÃo nordestina, como planta medicinal de aÃÃo cicatrizante e antiinflamatÃria. Embora seu uso seja amplamente disseminado, existe carÃncia na literatura de informaÃÃes toxicolÃgicas detalhadas. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a seguranÃa da administraÃÃo oral do extrato seco da casca do caule de S. terebinthifolius (St) em ratos Wistar de ambos os sexos. Para tanto, foram realizados testes de toxicidade aguda nas doses de 0,625 a 5,0 g/kg, de toxicidade subcrÃnica nas doses de 0,25; 0,625 e 1,5625 g/kg e de toxicidade reprodutiva em ratas prenhes (em perÃodo de prÃ-implantaÃÃo e de organogÃnese) nas doses de 0,1; 0,25; 0,625 e 1,5625 g/kg de massa corporal. Os resultados demonstraram que na toxicidade aguda St nÃo produziu mortes ou sinais de toxicidade nos animais em doses de atà 5,0 g/kg. A administraÃÃo por 45 dias de St nÃo alterou os parÃmetros bioquÃmicos e hematolÃgicos, exceto nos grupos de machos tratados, onde houve aumento nos valores do volume corpuscular mÃdio (St 0,25 e 0,625 g/kg; 2,9 e 2,6%, respectivamente) em relaÃÃo ao grupo controle. Contudo, essas variaÃÃes se encontraram dentro dos limites fisiolÃgicos descritos para a espÃcie. NÃo foram observadas alteraÃÃes na morfologia macroscÃpica externa e nas massas absoluta e relativa dos principais ÃrgÃos. Na toxicidade reprodutiva, a administraÃÃo de St durante os perÃodos de prÃ-implantaÃÃo (1 ao 6 dia de prenhez) e de organogÃnese (7 ao 14 dia de prenhez) nÃo modificou as variÃveis reprodutivas analisadas, assim como nÃo demonstrou sinais de toxicidade nas mÃes e em seus conceptos. Em conclusÃo, o extrato seco da casca do caule de Schinus terebinthifolius à seguro uma vez que apresentou baixa toxicidade aguda e subcrÃnica por via oral, e nÃo interferiu na capacidade reprodutiva de roedores, no que diz respeito aos processos de implantaÃÃo do embriÃo e de organogÃnese

ASSUNTO(S)

reproductive toxicity schinus terebinthifolius schinus terebinthifolius acute toxicity farmacia toxicidade reprodutiva toxicidade subcrÃnica toxicidade aguda subacute toxicity

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