Autopercepção vocal de coristas profissionais

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-08

RESUMO

OBJETIVO: identificar o nível de autopercepção vocal de cantores de um coral profissional. MÉTODO: participaram 44 coristas, com idades entre 20 e 75 anos ( 51,5 ± 14,36), de ambos os sexos. Estes responderam a um questionário com 30 questões objetivas sobre autopercepção vocal e queixas da voz cantada e falada; experiência com o canto e hábitos relacionados ao bem estar vocal. RESULTADOS: todos os coristas auto definiram suas vozes com características positivas, não apresentando diferença estatística entre voz falada e cantada. Os coristas identificaram também características vocais negativas para voz falada e cantada, sendo que foi encontrada diferença estatística. O índice de queixas vocais foi de 31% para voz falada e 25% para voz cantada, sem apresentar diferença estatística. 43% dos participantes realizaram aulas de canto, com tempo médio 1,95 anos (± 2,29 anos) e o tempo de participação em corais variou de seis meses a 66 anos, com tempo médio de 17,74 anos (± 18,45 anos). Quanto aos hábitos relacionados ao bem estar vocal, o índice médio de ingestão diária de água foi de 1,7 litros (± 0,92 litros); 50% dos coristas fazem ingestão de álcool com frequência; o índice numérico de tabagistas foi de 4,5% e 22% dos coristas são ex-tabagistas. Não foram encontradas correlações estatísticas entre tabagismo, etilismo e experiência no canto com queixas vocais. CONCLUSÃO: os coristas avaliados apresentaram um nível elevado de autopercepção de seus aspectos vocais, podendo sugerir que o canto coral desempenha um papel importante na promoção do bem estar vocal.

ASSUNTO(S)

voz envelhecimento hábitos autoimagem

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