Autopercepção e condições de saúde bucal em uma população de idosos
AUTOR(ES)
Silva, Débora Dias da, Sousa, Maria da Luz Rosário de, Wada, Ronaldo Seichi
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-08
RESUMO
Este estudo avaliou as condições de saúde bucal clinicamente e através da autopercepção. A amostra foi de 112 indivíduos com mais de 60 anos, residentes em Rio Claro, São Paulo, Brasil, dividida em G1 - sem acesso a tratamento odontológico conveniado (n = 55) e G2 - com acesso a tratamento odontológico conveniado (n = 57). Os exames clínicos seguiram critérios da Organização Mundial da Saúde. A autopercepção foi avaliada usando o índice GOHAI (Geriatric Oral Health Assessment Index). O CPO-D foi de 29,13, maior no G1 (p = 0,0091). A média de dentes presentes foi de 7,63, maior no G2 (p = 0,0131). As condições periodontais avaliadas apresentaram uma grande porcentagem de sextantes nulos (70,3%), sendo que o CPI apontou o cálculo como a maior prevalência, e o PIP, as bolsas até 3mm. A porcentagem de indivíduos edêntulos foi de 45,5%, maior no G1 (p = 0,0142). Dentre os edêntulos, 69,6% usavam próteses totais superiores, e 42,9%, inferiores. A média do GOHAI foi de 33,61, qualificando como positiva a percepção da saúde bucal e houve diferença apenas na dimensão física, com o maior valor no G2 (p = 0,0154). A autopercepção da saúde bucal foi satisfatória, o que não pôde ser confirmado com os dados clínicos obtidos nos grupos.
ASSUNTO(S)
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